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A legitimação dos criadores como negócios ⚡
Visa levanta bandeira para que creators sejam classificados como pequenas empresas, mostrando como categoria saiu de um nicho para ser uma indústria autossustentável

Para onde estamos nos movendo: o que você encontrará hoje
🏦 As dores dos criadores que o sistema bancário tradicional não atende
💎 O novo sistema de gorjetas do YouTube
⚽ Influenciadores e ex-jogadores lendários se juntam em prol de liga de futebol 6x6
Máquinas geradoras de receitas

A Visa está trazendo uma nova abordagem para a creator economy ao reconhecer que os criadores devem ser vistos como pequenas empresas. A classificação da categoria foi sugerida pela companhia após chegar a conclusão de que o setor bancário tradicional não está preparado para absorver e oferecer um plano de carreira à classe.
O principal dado que chama a atenção da gigante de serviços financeiros para liderar a causa é: um estudo realizado pela empresa descobriu que dois terços dos criadores sentem que pagamentos lentos impedem a velocidade de desenvolvimento de seus negócios.
A eficiência dos criadores como máquinas geradoras de receitas é comprovada pelo último relatório da CreatorIQ. Listamos algumas informações que encontram-se no The State of Creator Marketing:

➡️ 98%: A porcentagem de líderes do setor que acreditam que o conteúdo do criador gera mais ROI do que a publicidade tradicional.
➡️ 62%: O aumento no número de parcerias recorrentes para marcas
➡️ 35%: A porcentagem de marcas que consideram os criadores de nível médio (100 mil a 300 mil seguidores) como os que oferecem o maior ROI para parcerias
Case Study. A compreensão da Visa de que os criadores são unidades próprias de negócios está sendo lapidada desde a colaboração com a Karat, a startup que oferece soluções financeiras para creator economy.
O banco para criadores tem a companhia como fornecedora de seu cartão de crédito. A parceria foi anunciada no ano passado logo após a Karat levantar US$ 70 milhões.
Eric Wei, um dos fundadores da startup, costuma dizer que a "parte do criador se desenvolveu de um nicho para uma indústria" alimentada pela economia criativa.

Estamos saindo da era das plataformas que controlam as pessoas e entrando na era das pessoas que controlam as plataformas. A máxima sugerida pelo insider Hamish Mckenzie diz que os criadores exigirão legitimamente mais propriedade e mais poder sobre seus relacionamentos com suas comunidades.
E acrescentamos: eles também demandam uma estrutura financeira robusta. Afinal, os criadores estão se tornando as novas mídias que se comportam como empresas próprias.
Fun Fact (or not)

Na última semana, o YouTube lançou as joias, gorjetas digitais que os fãs podem comprar durante transmissões ao vivo. Cada joia vale um centavo, e os criadores podem trocá-las por dinheiro, fortalecendo a plataforma em um mercado já consolidado por competidores como Twitch e TikTok.
Panorama Geral das Gorjetas Digitais:
📱 Plataformas que oferecem: YouTube, Twitch, TikTok, Instagram
🤑 Valores: Em geral, cada presente virtual equivale a 1 centavo. No Instagram, os presentes custam cerca de US$ 1
💸 Taxas envolvidas: No Instagram, a taxa da loja de aplicativos pode chegar a 30%. No TikTok, um dólar em moedas deixa cerca de US$ 0,33 para o criador após taxas
Por que os Fãs Participam?
✓ Gratificação imediata: O nome do fã aparece na tela, gerando sensação de recompensa
✓ Competição e status: Fãs disputam visibilidade, especialmente com gorjetas maiores
✓ Aspecto psicológico: A dinâmica ativa o sistema de recompensa cerebral, incentivando mais doações
Como mostra o gráfico do The Information, a maioria dos principais aplicativos sociais agora oferece este formato de incentivo para streamers ao vivo.

Conforme destacou o jornalista Rocket Drew, o TikTok tem sido um dos mais agressivos na promoção de transmissão ao vivo e dicas, seguindo o exemplo de seu aplicativo irmão chinês Douyin.
Mostramos aqui no último dia 17 como o comércio social está virando um hub de mídia e entretenimento.
Conversas nas redes
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O que move nossa criatividade
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