Os bastidores da creator economy brasileira ⚡

Oportunidades bilionárias e barreiras reais: mergulhe no universo dos criadores no Brasil

Para onde estamos nos movendo: o que você encontrará hoje

🇧🇷 A necessidade de melhorar as condições para os criadores brasileiros

🤳🏻 Quem são os influenciadores do Brasil escolhidos pela Kings League

🔥 O que diz o YouTube Trends de 2024

O raio-x da economia criadora do Brasil e suas disparidades

A Creator Economy brasileira é uma potência em crescimento, mas ainda é marcada por desafios estruturais e desigualdades. Avaliado globalmente em US$ 250 bilhões, o setor pode chegar a US$ 480 bilhões até 2027, de acordo com projeções do Goldman Sachs. No Brasil, a quinta edição do relatório “Creators & Negócios” realizado pela agência Brunch em parceria com a consultoria YOUPIX, detalha a realidade de um mercado robusto, mas complexo.

Selecionamos os principais destaques do report:

  • Renda desigual: Apenas 0,54% dos criadores faturam mais de R$ 100 mil por mês, enquanto a maioria (31,44%) ganha entre R$ 2 mil e R$ 5 mil. A maior parte da receita vem de publicidade para marcas (72%), seguida por cursos e infoprodutos (15,2%)

  • Perfil dos criadores: A maioria se identifica como mulher (70,46%), é branca (63,41%) e reside em São Paulo (66,4%). Creators negros representam 33,6%, enquanto pessoas com deficiência (PCD) são 4,34% do total. Apenas 17,34% se identificam como pessoas pretas, reforçando a sub-representação em altos rendimentos.

  • Plataformas dominantes: O Instagram lidera como a plataforma preferida (81%), seguido pelo TikTok como segunda escolha. Entretanto, 97% da demanda de marcas ainda se concentra no Instagram.

  • Principais desafios: Para criadores que ganham até R$ 10 mil, os maiores obstáculos são organizar a produção (53,92%), pensar em novos formatos de monetização (52,9%) e atrair seguidores (49,83%). Já quem ganha mais enfrenta dificuldades em equilibrar empreendedorismo e criação (55,26%)

  • Setores em alta: Os nichos mais populares incluem Moda e Beleza (36%), Saúde e Bem-Estar (22,8%) e Turismo (20%). Cerca de 36% dos creators escolhem temas baseados em sua rotina pessoal.

Apesar do crescimento, a falta de regulamentação e a precarização em práticas como o UGC (conteúdo gerado pelo usuário) destacam a necessidade de melhores condições para criadores, especialmente em relação à proteção financeira e emocional no setor.

Kings League convoca influenciadores de peso para sua edição brasileira

Ludmilla, KondZilla, Gaulês, Cerol e Nobru são algumas das celebridades que aparecem ao lado de Neymar e Kaká no vídeo que anuncia a chegada da Kings League ao Brasil.

Os jogos serão transmitidos via CazéTV, segundo informou o colunista Allan Simon. O influenciador aparece rapidamente nas imagens de divulgação.

Outros nomes confirmados são Cris Guedes, Jon Vlogs, Paulinho o Loko & Luquet4, Coringa, Nyvi Estephan e O Estagiário.

A novidade chega logo após os anúncios da Kings League Itália e da Kings World Cup of Nations, marcando mais um passo na rápida expansão global do torneio.

Com um formato que mistura futebol tradicional e tendências de esports, a Kings League entrega entretenimento que ressoa com a forma como os jovens estão consomem conteúdo esportivo.

O YouTube Trends 2024 reafirma a plataforma como um termômetro da cultura pop global, destacando criadores, músicas e tendências que dominaram o ano. O panorama reflete tanto a evolução do consumo de conteúdo quanto o impacto de eventos culturais amplos.

1️⃣ MrBeast no topo: Pelo quarto ano consecutivo, Jimmy Donaldson, o MrBeast, liderou como o criador mais popular. Sua habilidade de envolver audiências em larga escala é tão forte que ajudou a elevar nomes como Camilla Araujo, que participou de sua recriação de Squid Game e agora figura entre os 10 maiores criadores

2️⃣ Kendrick Lamar e a música: No campo musical, Kendrick Lamar superou nomes como Drake, tornando-se um dos artistas mais pesquisados. Sua faixa "Not Like Us" foi a mais popular no YouTube em 2024, enquanto o impacto de virais em plataformas como YouTube Shorts trouxe outros nomes à tona, como Sabrina Carpenter. Na semana passada, mostramos os desdobramentos da guerra entre os rappers e a questão da propriedade intelectual

3️⃣ I mpacto do Shorts: O YouTube Shorts se consolidou como uma porta de entrada para artistas emergentes, mas o salto para o sucesso de longo prazo continua desafiador. Apenas uma música – Million Dollar Baby de Tommy Richman – conseguiu transitar entre o sucesso no Shorts e o reconhecimento geral no YouTube

Outros tópicos adicionais:

➡️ As tendências de 2024 demonstram que criadores e artistas continuam a se beneficiar de conteúdos alinhados a grandes eventos culturais

➡️ Apesar das controvérsias enfrentadas por alguns criadores, como MrBeast, seu domínio mostra que autenticidade e consistência são chave

➡️ A bifurcação de audiência entre vídeos curtos e longos pode indicar o surgimento de duas economias criativas dentro da plataforma

O que move nossa criatividade

📱 O TikTok só precisa de 35 minutos pra deixar você viciado! Bia Granja explica como as marcas estão incorporando o brainrot na comunicação

🏃🏻 Os clubes de corrida estão substituindo baladas como pontos de encontro! Relatório apresentado pelo Strava mostra que se exercitar não é mais sinônimo de exaustão

👩 Por que há apenas três mulheres adultas entre os 50 maiores YouTubers do mundo? Essa é a questão que a Thought Leaders, uma plataforma de dados, abordou em um novo podcast de série limitada: Who Killed the Female YouTube Star ? 

👗 Por anos, moda significava luxo, exclusividade e inacessibilidade, mas as mídias sociais trouxeram outra abordagem: leve, irônica e envolvente. Giuliny Shauer mostra por que no lugar de branding tradicional e storytelling, surge uma comunicação mais imediata, emocional e, muitas vezes, bem-humorada

🎥 Por que adoramos vídeos curtos? Entenda a psicologia por trás deste formato

🎵 A arte e a ciência por trás do Spotify Wrapped

Vídeo produzido pela Bloomberg explora como o Starbucks está tentando superar problemas em suas lojas diante de demandas insanas e tempos de espera cada vez maiores

Recebeu este e-mail por encaminhamento? Inscreva-se aqui para receber diretamente na sua caixa de entrada.