⚡ Os fãs também são criadores!

Desdobramento da batalha judicial entre Kendrick Lamar e Drake destaca como os fãs estão moldando a próxima era da economia criativa

Para onde estamos nos movendo: o que você encontrará hoje

🏦 Por que legitimar o uso da propriedade intelectual é permitir criadores remixarem e monetizar conteúdos originais

🇧🇷 Como as marcas do varejo nacional usaram influenciadores para impulsionar campanhas da Black Friday

Bastidores: o social listening foi crucial para a Fiat dominar as conversas nesta semana

Drake X Kendrick Lamar e a nova era dos Criadores

A Guerra Civil do Rap entre Kendrick Lamar e Drake ganhou um novo capítulo nesta semana. Drake entrou com uma ação legal em Nova York contra o Universal Music Group (UMG) e Spotify, acusando-os de usar "táticas ilegais" para inflar artificialmente "Not Like Us", a diss de Lamar que figura entre os maiores lançamentos de 2024.

Um dos pontos da defesa de Drake cita a ação do UMG para remover restrições de direitos autorais para o hit no YouTube e Twitch, permitindo que influenciadores postassem vídeos reagindo à música e ao videoclipe.

Isso abriu precedentes: influenciadores começaram a monetizar o conteúdo de Lamar em seus próprios canais.

O caso reflete uma mudança importante na indústria musical. Tradicionalmente, músicas comerciais estão protegidas por DMCA ou bloqueios de copyright, que limitam a criação de conteúdo derivado. Agora, há sinais de que gravadoras começam a enxergar criadores e fãs como aliados, não adversários.

Fãs, assim como creators, estão moldando a distribuição e até a produção de conteúdos. Eles não querem apenas consumir — querem criar usando suas propriedades intelectuais (IPs) favoritas, e merecem ser recompensados por isso.

Para o estrategista Nick Susi, Drake X Kendrick é o maior evento monocultural de 2024, e de toda a carreira de Drake e Kendrick nos últimos anos. Tanto Drake quanto Kendrick estão no Top 80 dos termos mais pesquisados no Google em 2024 em todo o mundo.

Estratégias vencedoras de marcas na Black Friday

A Winnin elencou quais foram as marcas que mais monopolizaram a atenção dos brasileiros durante novembro, período em que as gigantes de varejo promoveram campanhas agressivas para a Black Friday.

O top 3 do ranking foi dominado por Shein, Americanas e Casas Bahia. Em comum? As três empresas recorreram a campanhas com influenciadores para impulsionar as ofertas.

Veja como a companhia de insights analisou as estratégia dos conteúdos em colaboração com criadores.

1️⃣ Shein

  • UGC como foco: Cada vídeo oficial gerava pelo menos 20 vídeos de usuários

  • Microinfluenciadores: Divulgaram cupons de até 90% de desconto

  • Resultado: Criaram uma onda de conteúdos gerados pelo público com o objetivo de fortalecer a presença da marca nas mídias sociais

2️⃣ Americanas

  • Colaborações com macroinfluenciadores: Estratégia central para ampliar o alcance

  • Campanha "Black Cesta Antecipada": Campanha ápice para o maior nível de engajamento

3️⃣ Casas Bahia

  • Foco no apps sociais: Prioridade para TikTok, YouTube e Instagram

  • Influenciadores de peso: Beatriz Reis e Evaristo Costa foram os nomes escolhidos

  • Impacto: Conteúdos com foco no incentivo ao consumo

Fiat transforma crise em oportunidade com social listening

Durante a transmissão do jogo Botafogo x Palmeiras, o comercial da Fiat foi exibido justamente no momento do gol do Botafogo, gerando críticas imediatas nas redes sociais.

A Fiat e a agência Leo Burnett reagiram rapidamente, criando uma nova peça que reconstruiu o gol interrompido, desta vez com uma narração oficial e total visibilidade do momento.

Para corrigir o impacto, a eles desembolsaram R$ 825,5 mil pelo espaço de exibição, garantindo o lugar no intervalo do Jornal Nacional para maximizar o alcance do novo comercial.

  • Explosão de Engajamento: A ação gerou um aumento de 10.000% nos comentários relacionados à Fiat no X, com mais de 3,3 mil menções, e tornou a marca líder nas conversas da rodada.

  • Inversão Brilhante: Usando o insight: “Se um comercial interrompe um gol, um gol vai interromper o comercial,” a Fiat mostrou que estava atenta ao que importava para o público.

O social listening foi determinante para criar a campanha mais falada desta semana envolvendo a Fiat e a decisão do Campeonato Brasileiro de 2024. Bom trabalho de bastidor desvendado pelo MKT Esportivo!

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