As mudanças de Zuckerberg para a Meta

Revisão na moderação de conteúdo, alterações no conselho e foco na liberdade de expressão colocam o Meta no centro das discussões sobre mídia e tecnologia

Para onde estamos nos movendo: o que você encontrará hoje

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Meta prioriza liberdade de expressão com propostas polêmicas

A Meta anunciou mudanças significativas em suas políticas e liderança, marcando um ponto de inflexão para a empresa. Entre as decisões, estão o fim do programa de verificação de fatos de terceiros, substituído pelas Notas da Comunidade, e ajustes na moderação de conteúdo, com foco em violações graves e a flexibilização de restrições em discursos convencionais. Além disso, a plataforma permitirá maior personalização de conteúdo político, atendendo a diferentes preferências dos usuários.

Mudanças estratégicas anunciadas pela Meta

Fim da verificação de fatos:

  • Programa de terceiros será substituído pelas Notas da Comunidade, inspirado no modelo do X (antigo Twitter)

  • Inicialmente aplicado nos EUA

Ajustes em moderação de conteúdo:

  • Suspensão de restrições em tópicos considerados discurso convencional

  • Enfoque em violações ilegais e de alta gravidade

Conteúdo político personalizado:

  • Usuários poderão ajustar preferências para visualizar mais ou menos conteúdo político

Mudanças na liderança da Meta:

  • Joel Kaplan, defensor de causas conservadoras, assume como Diretor de Assuntos Globais

  • Dana White, CEO do UFC e apoiador de Trump, entra no conselho de diretores

  • Nick Clegg, ex-Diretor de Assuntos Globais, renuncia após 6 anos

Reações e análises

  • Apoio às mudanças:

    • Chris Best (Substack): Celebra o apoio à liberdade de imprensa e destaca potencial para compromisso de longo prazo

    • Linda Yaccarino (X): Elogia o modelo democrático das Notas da Comunidade, que preserva a liberdade de expressão

    • Jane Manchun Wong (Forbes 30 Under 30): Vê potencial para discussões sociais mais amplas e positivas no Threads

  • Críticas às decisões:

    • Jasmine Enberg (eMarketer): Acredita que as mudanças atendem pressões políticas e podem alarmar liberais e anunciantes

    • Jennifer Kelly (Upwork): Afirma que diluir a moderação de conteúdo pode prejudicar a confiança e segurança

    • Jeff Jarvis (CUNY): Argumenta que verificação de fatos é ineficaz, mas que crença e pertencimento são problemas mais complexos

  • Visões contrárias:

    • Chris Messina: Preocupação com desinformação; compara Zuck a um "traficante de armas na era da guerra de informações"

    • Richard Stengel (ex-TIME): Alerta que a remoção de verificadores de fatos favorece desinformação russa

No YouTube, a IA não substituirá a criatividade humana

O YouTube, sob o comando de Neal Mohan, está se posicionando como uma plataforma que alia inovação em inteligência artificial (IA) e oportunidades para criadores. Com ferramentas avançadas e investimentos estratégicos, a empresa busca consolidar sua liderança no mercado global de vídeo.

IA para criadores:

  • Ferramentas como Dream Screen e Dream Track geram vídeos e músicas a partir de texto, acelerando processos criativos

  • Tradução automática de vídeos em múltiplos idiomas ajuda criadores a alcançar novos públicos

  • Mohan reforça o papel da IA como suporte, e não substituto, para a criatividade humana

Impacto financeiro e estratégico:

  • Receita publicitária: Crescimento de 15% em 2024, totalizando US$ 25,7 bilhões nos primeiros nove meses

  • Pagamentos a criadores: US$ 70 bilhões distribuídos nos últimos três anos, reforçando o modelo de parceria

  • Investimento em conteúdo: Mais de US$ 20 bilhões no primeiro semestre de 2024, superando gigantes como Netflix e Warner Bros Discovery

Segmentos em alta:

  • Shorts: 70 bilhões de visualizações diárias, consolidando a concorrência com o TikTok

  • Esportes ao vivo: Contrato de US$ 14 bilhões com a NFL, contribuindo para 35 bilhões de horas assistidas em 2023

  • TVs conectadas: Segmento de maior crescimento, com 1 bilhão de horas transmitidas diariamente

Com uma combinação de tecnologia de ponta e parcerias estratégicas, o YouTube busca fortalecer sua posição no mercado global de entretenimento. Ao integrar IA e ampliar seu ecossistema, a plataforma continua moldando o futuro do vídeo digital.

Meta suspende perfis de IA no Instagram após críticas

(GIF de Kate Walker)

Após uma semana marcada por críticas, a Meta removeu discretamente os perfis de chatbot não humanos do Instagram. Lançados em 2023, esses perfis tentavam integrar personagens fictícios gerenciados por IA à comunidade de usuários humanos, mas a experiência foi mal recebida.

Perfis de IA:

  • Exemplos incluíam "Scarlett" (a "melhor amiga de todos") e "Brian" (o "avô de todos")

  • Compartilhavam conteúdos genéricos, como cafés da manhã "gostosos" e imagens geradas por IA

  • Eram marcados como "IA gerenciada pela Meta"

Reação negativa:

  • Usuários acharam os perfis constrangedores e questionaram sua relevância

  • A dificuldade em bloqueá-los gerou ainda mais frustração e críticas

Mudanças futuras:

  • Connor Hayes, VP de Produto da Meta, indicou planos para expandir as capacidades dos chatbots, como compartilhar mais conteúdo e biografias detalhadas

  • Após o escrutínio, a Meta justificou a remoção como uma necessidade de corrigir um "bug" relacionado ao bloqueio

Embora a Meta não tenha descartado totalmente o retorno dos chatbots, é improvável que esses perfis específicos sejam relançados, dado o feedback negativo. A empresa agora enfrenta o desafio de repensar sua estratégia de IA para redes sociais.

Por que é importante: se a Geração Z não perceber diferença entre conteúdo humano e gerado por IA, isso pode acelerar o fim da dimensão "social" das redes sociais. A Meta pode transformar suas plataformas em hubs de conteúdo compartilhável, priorizando IA em vez de conexões pessoais.

OpenAI enfrenta perdas com ChatGPT Pro

O ChatGPT Pro, plano de assinatura mais caro da OpenAI, foi lançado em 5 de dezembro com a promessa de acesso ilimitado aos modelos mais avançados da empresa. Porém, ao invés de se tornar uma fonte de lucro, o serviço está gerando prejuízos. De acordo com Sam Altman, CEO da OpenAI, o plano foi precificado pessoalmente por ele com a expectativa de ser rentável. Contudo, o alto uso por parte dos assinantes superou as previsões da empresa, tornando o serviço economicamente inviável no formato atual.

Apesar de ser avaliada em US$ 157 bilhões, a OpenAI ainda enfrenta dificuldades financeiras significativas. Para 2024, a empresa projeta uma receita de US$ 3,7 bilhões, mas estima gastar cerca de US$ 8,7 bilhões, resultando em uma perda expressiva de US$ 5 bilhões. Esse cenário reflete os altos custos operacionais associados à manutenção e evolução de seus modelos de inteligência artificial.

Por que o ChatGPT Pro está gerando perdas?

  • O uso pelos assinantes excedeu as expectativas, aumentando os custos operacionais

  • O preço de assinatura, definido em US$ 200 mensais, não cobre os gastos com a infraestrutura necessária

Planos e estratégias futuras:

  • Reestruturação corporativa para atrair novos investidores

  • Aumento gradual dos preços de assinatura nos próximos anos

  • Meta ambiciosa de atingir US$ 100 bilhões em receita anual até 2029, colocando a OpenAI em patamar semelhante a gigantes como Disney e PepsiCo

Uma reflexão de Altman: Em tom irônico, Altman já mencionou que um sistema de inteligência geral desenvolvido pela própria OpenAI poderia descobrir a solução para gerar retorno financeiro aos investidores.

Embora a OpenAI tenha revolucionado o mercado de inteligência artificial, os desafios para equilibrar custos e receitas mostram que, mesmo no setor tecnológico, inovação e rentabilidade nem sempre andam de mãos dadas.

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