Um recado para os criadores

O vazamento da planilha viral e o papel dos criadores como marcas próprias e que demandam respeito e profissionalismo

Para onde estamos nos movendo: o que você encontrará hoje

🚨 Exposição anônima de criadores no Brasil mostra a imaturidade do mercado

📈 O boom das bets: como apostas online inflacionaram cachês e desafiam o mercado brasileiro de influenciadores

🏎️ O efeito Hamilton: o post que impulsionou as marcas da Ferrari e seus patrocinadores

😲 Fuga de talentos no TikTok em meio à incerteza regulatória

A economia criativa precisa amadurecer: o que a "planilha dos influenciadores" nos ensina

Uma planilha que viralizou na última quinta expôs influenciadores, trazendo avaliações subjetivas, muitas vezes desrespeitosas e feitas de forma anônima.

Hoje, muitos criadores de conteúdo operam como verdadeiras empresas de mídia independentes, comandando suas marcas, gerindo negócios, construindo audiência e entregando valor. Essa inversão de papéis é o que o design acima ilustra: enquanto em uma empresa tradicional o CEO está no topo, no mundo dos criadores, o Creator está na base, sustentando toda a operação.

Criar conteúdo não é apenas gravar vídeos ou tirar fotos. É liderar equipes, negociar contratos, criar estratégias, pensar em narrativas e, ao mesmo tempo, manter a criatividade fluindo. Esse processo nem sempre é perfeito – mas isso também faz parte de qualquer trabalho.

Se essa planilha trouxe algo à tona, é a imaturidade do mercado em lidar com os criadores como verdadeiros parceiros. Feedbacks construtivos e privados ajudam a crescer. Exposição anônima só destrói.

Por outro lado, os criadores também precisam entender que são organizações complexas. Ser uma marca própria demanda profissionalismo, comprometimento e a construção de relações sólidas e claras. Assim como qualquer empresa, eles precisam estar preparados para lidar com desafios, críticas e expectativas de forma madura e estruturada.

Na Coeh, acreditamos no papel transformador dos criadores de conteúdo e trabalhamos para que eles tenham as ferramentas certas para crescer de forma sustentável. 

Profissionalizar a gestão financeira e facilitar a parte burocrática é um passo importante para que possam focar no que realmente importa: criar com propósito e impacto.

Bets e o seu efeito no mercado de influenciadores no Brasil

(Imagem: Coluna Splash)

Reportagem da Coluna Splash, do UOL, revelou como o mercado de apostas online transformou o cenário do marketing digital brasileiro, inflacionando os cachês de influenciadores e gerando efeitos amplos na economia criativa. Criadores de conteúdo, grandes ou nichados, têm fechado contratos milionários com casas de apostas, que ocupam cada vez mais espaço nas redes sociais. Segundo Rafaela Lotto, CEO do Youpix, esses valores são impossíveis de competir. No entanto, a regulamentação do setor, em vigor desde janeiro, pode alterar essa dinâmica.

Os contratos com casas de apostas têm efeitos distintos no mercado:

  • Cachês elevados: Algumas campanhas chegam a pagar até R$ 150 mil por stories, valores antes inéditos para influenciadores.

  • Aparição entre marcas líderes: Uma das empresas do setor apareceu no top 5 de marcas mais indicadas por criadores, segundo pesquisa do Youpix.

  • Parcerias no futebol: Em 2025, 90% dos times da Série A do Campeonato Brasileiro masculino terão acordos com essas plataformas.

Algumas marcas têm evitado influenciadores que trabalham com apostas, temendo riscos reputacionais. Segundo Rafaela Lotto, isso coloca criadores em uma "lista proibida", enquanto Thiago Cardim, da agência Pub, destaca que o histórico de parcerias dos influenciadores é cada vez mais analisado antes de novas campanhas.

Leonardo Benites, diretor da ANJL, acredita que, com a regulamentação, o setor diversificará suas estratégias, diminuindo o foco em redes sociais. Isso pode reduzir oportunidades para criadores de conteúdo, como ocorreu no período pós-pandemia, quando verbas migraram para outros formatos de mídia.

A reportagem do Splash aponta que o crescimento do setor foi impulsionado por uma ausência inicial de regulamentação, obrigando as bets a investir pesado em influenciadores e outras mídias digitais. Agora, com o mercado regulado, o impacto dessas mudanças será mais evidente.

Lewis Hamilton e Ferrari: o impacto de um post histórico nas mídias sociais

A chegada de Lewis Hamilton à Ferrari já começa a gerar resultados comerciais impressionantes antes mesmo de ele competir em um grande prêmio pela Scuderia. Uma única postagem do heptacampeão mundial de F1 nas redes sociais se tornou um case de impacto para os patrocinadores da equipe italiana.

Hamilton publicou em seus canais uma foto vestindo o macacão da Ferrari ao lado de um supercarro F40, que rapidamente entrou para a história como a postagem de Fórmula 1 mais curtida no Instagram. A imagem alcançou mais de cinco milhões de visualizações e mostrou como sua presença nas mídias sociais impulsiona a marca Ferrari e seus parceiros.

Segundo a Sponsorlytix, empresa especializada em análise de dados esportivos, o post de Hamilton gerou os seguintes valores de marca:

  • HP: US$ 62.100

  • Ferrari: US$ 50.000

  • Shell, IBM, VGW, Ceva e PUMA: mais de US$ 40.000 cada

Esses números foram calculados com base em oito milhões de impressões da postagem no X poucas horas após sua publicação. A empresa usou IA e algoritmos para fazer as mensurações.

“Cada posicionamento de logotipo no kit de Lewis agrega um valor incrível, mostrando a força da presença digital de atletas para seus parceiros comerciais", explicou Omar Al Raisi, CEO da Sponsorlytix

'Dissonância cognitiva' e saídas em massa: a crise do TikTok nos EUA

Nos últimos meses, o TikTok enfrenta um aumento significativo na saída de funcionários nos EUA, agravado pela incerteza regulatória. Desde julho, mais de 800 colaboradores deixaram a empresa, com quase 10% migrando para a Meta, segundo a Live Data Technologies.

  • A taxa de saída do TikTok nos EUA foi quase o dobro de outras grandes empresas de tecnologia como Apple, Google e Amazon nos últimos seis meses

  • Além da Meta, Google e Amazon estão entre os destinos mais populares, com ex-funcionários também se dirigindo a empresas como Walmart, DoorDash, OpenAI e startups da economia criadora, como a Passes

Mesmo depois que o presidente Biden sancionou um projeto de lei bipartidário que proibia o aplicativo - a menos que ele encontrasse um comprador até 19 de janeiro -, os gerentes instruíram a equipe a continuar operando como se fosse um negócio normal.

Impacto no clima interno: A dissonância cognitiva é evidente, com funcionários convivendo com manchetes sobre a possível proibição do aplicativo e eventos como o fechamento temporário do TikTok por 12 horas no último fim de semana.

Em 2023, o número total de funcionários na operação norte-americana era de 7.000.

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