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O jogo da sucessão
Como as plataformas estão disputando o espaço que pode ser deixado pelo TikTok

Para onde estamos nos movendo: o que você encontrará hoje
🔥 Atualizações moldam os concorrentes do aplicativo chinês para um novo cenário
📢 Uma nova era: Trump, tecnologia e populismo digital
🤖 Meta e a corrida pela IA: o polêmico uso de dados pirateados para superar a OpenAI
Quem herdará o trono do TikTok?

(Foto: Jacquelyn Martin/Associated Press)
Com a incerteza sobre o futuro do TikTok nos EUA, outras plataformas estão correndo para conquistar o espaço deixado em potencial. O TikTok transformou o consumo de vídeos curtos, e sua possível proibição provocou uma onda de inovação, ajustes e competição feroz entre as redes sociais.
Concorrência acirrada: os movimentos das plataformas
X (ex-Twitter): Elon Musk aposta na revitalização do Vine e na introdução de uma guia de vídeos curtos para entrar no segmento liderado pelo TikTok
Bluesky: Além de seu protocolo descentralizado, a plataforma trabalha em alternativas para vídeos curtos e personalização de feeds
Instagram: Lançou o "Edits", rival do CapCut, e reformulou o design dos perfis para espelhar o formato visual do TikTok
Snapchat: Promove novas ferramentas para criadores e expandiu a duração permitida dos vídeos, alinhando-se à tendência
Substack: Introduziu vídeos ao vivo e criou um prêmio de US$ 25 mil para atrair criadores a migrarem seus seguidores para a plataforma
LinkedIn: Intensificou a aposta em vídeos curtos, com influenciadores relatando aumento de engajamento nesse formato
O impacto das estratégias: Enquanto cada plataforma busca se adaptar, muitas enfrentam desafios para replicar o sucesso do TikTok. O conteúdo original e as ferramentas intuitivas que consolidaram o TikTok como líder do segmento ainda são difíceis de igualar.
A batalha pelo trono: Embora as plataformas tentem capturar o público e os criadores do TikTok, poucas conseguiram reproduzir seu impacto. A inovação contínua e a conexão genuína com o público permanecem os principais desafios da sucessão nas mídias sociais.
No ataque: Segundo o The Information, O Instagram está oferecendo bônus mensais entre US$ 10.000 e US$ 50.000, ou mais, para criadores do TikTok publicarem vídeos exclusivos no Reels. Essas negociações miram influenciadores com cerca de 1 milhão de seguidores no app de vídeos, mesmo que seu público no Instagram seja menor.
Os acordos incluem janelas de exclusividade de três a seis meses, impedindo os criadores de compartilhar os vídeos em outras plataformas durante esse período. A estratégia reflete os esforços do Instagram para atrair grandes nomes e fortalecer sua presença no mercado de vídeos curtos.
Trump salvará o TikTok? Após a decisão de Donald Trump no último domingo, o futuro do TikTok nos EUA permanece incerto. O presidente anunciou planos para emitir uma ordem executiva estendendo o prazo para a proibição do aplicativo, buscando viabilizar uma solução que inclua negociações de venda das operações americanas da ByteDance. Apesar disso, especialistas questionam a base legal da medida, já que não há negociações em andamento com potenciais compradores, como Microsoft, Perplexity AI, ou investidores como Kevin O’Leary.
Enquanto a avaliação do TikTok nos EUA varia entre US$ 20 bilhões e US$ 100 bilhões, Trump propôs uma joint venture com 50% de propriedade americana como alternativa. A ideia enfrenta resistência no Congresso, com democratas pressionando por um adiamento e republicanos divididos. A questão agora se concentra em como equilibrar interesses econômicos e preocupações de segurança nacional, enquanto o TikTok luta para permanecer ativo no mercado americano.
A nova política digital que impera nos EUA

(Os poderosos por trás da Meta, Amazon, Google e X/ Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP)
A posse de Donald Trump como 47º presidente dos EUA inaugura uma nova era em que tecnologia e populismo digital moldam o cenário político. Cercado pelos maiores players do setor, Trump utiliza plataformas como TikTok e X para desafiar instituições tradicionais e legitimar sua agenda através da mobilização popular online.
Tentativa de salvar o TikTok:Trump buscou negociar um "acordo" para evitar a proibição do aplicativo, colocando a mobilização de seus 170 milhões de usuários americanos contra decisões institucionais, como a lei aprovada pelo Congresso e sustentada pela Suprema Corte
Convergência de populismo e tecnologia:O TikTok simboliza como plataformas digitais amplificam a “vox populi”, oferecendo a Trump uma base de apoio que reforça sua agenda, mesmo em confronto com a governança tradicional
Aliança com figuras tecnológicas:Líderes como Elon Musk ecoam a retórica de Trump, promovendo uma governança “popular” via tecnologia, enquanto ignoram o controle opaco das plataformas por algoritmos privados
Impacto na democracia:Como destacou o sociólogo Rogers Brubaker, algoritmos moldam tendências e amplificam popularidade, criando uma tensão entre o apelo “autêntico” dos líderes populistas e a preservação das instituições democráticas
Nos próximos quatro anos, Trump promete expandir o uso estratégico da tecnologia para consolidar sua base e desafiar as instituições. Este momento poderá redefinir os limites entre governança popular e controle corporativo.
Corrida por dados: como a Meta está navegando em riscos legais pela liderança em IA

A Meta está em uma corrida frenética para liderar o mercado de inteligência artificial (IA), buscando ultrapassar rivais como OpenAI e Mistral. Documentos revelados em um processo judicial apontam que a empresa utilizou dados do site de pirataria de livros Library Genesis (LibGen) para treinar seus modelos Llama, apesar dos riscos legais e éticos envolvidos. As comunicações internas revelam um esforço para ocultar o uso de conteúdo pirateado e mitigar repercussões regulatórias.
Principais destaques:
Competição com rivais: E-mails internos mostram que a Meta busca alcançar a OpenAI, estabelecendo como objetivo superar o GPT-4.
Uso do LibGen: Documentos indicam que o LibGen foi usado no treinamento do Llama3 com "mitigações" para ocultar dados pirateados, como a remoção de cabeçalhos de direitos autorais e metadados.
Preocupações éticas e legais: Executivos da Meta temem que a cobertura da mídia sobre o uso de dados pirateados afete negociações com reguladores e comprometa sua posição no mercado.
Escassez de dados: A Meta enfrenta desafios com a falta de dados novos para treinar seus modelos, problema compartilhado por empresas como OpenAI e Anthropic, que já utilizaram grande parte da internet disponível.
Estratégias alternativas: Empresas de IA estão buscando formas inusitadas de obter dados, como pagar criadores de conteúdo por filmagens não utilizadas e explorar conjuntos de dados mais amplos.
O que vem a seguir: Apesar de esforços para disfarçar suas práticas, a Meta pode enfrentar complicações legais à medida que os tribunais analisam evidências que incluem sua utilização do LibGen. Este caso reflete a pressão crescente sobre grandes empresas de IA para manterem vantagem competitiva em um mercado limitado por escassez de dados.
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