Os planos do Spotify para os creators ⚡

Com um modelo de monetização anti-anúncio para competir com o YouTube, o Spotify busca atrair e recompensar criadores que estão moldando seus próprios canais.

Para onde estamos nos movendo: o que você encontrará hoje
🎙️ Nova proposta do Spotify para criadores: Um modelo de compensação inspirado no YouTube Premium, mostrando como a plataforma está avançando no apoio aos criadores.
🎥 Até a Netflix se rendeu à hegemonia do YouTube: Exploramos o impacto da colaboração entre Tayson e Paul, e o que isso significa para o cenário de streaming e conteúdo digital.
👀 Spotter + Amazon: Um debate liderado por Samir Chaudry sobre como parcerias estratégicas estão moldando a creator economy, com insights sobre inovação e colaboração.

Spotify lança sua maior atualização para podcasts até agora

Spotify for Podcasters agora é Spotify for Creators — o anúncio feito pelo CEO Daniel Ek durante o evento Now Playing, reflete a nova estratégia do Spotify: combinar podcasting e vídeo sob demanda para atrair criadores e expandir seu alcance global.

O que há de novo para criadores:

  • Monetização direta baseada em audiência: A partir de janeiro, criadores nos EUA, Reino Unido, Austrália e Canadá poderão receber pagamentos baseados na audiência gerada por seus vídeos, não mais dependendo de uma fatia fixa do pool.

  • Assinantes Premium sem anúncios: Usuários Premium não ouvirão mais anúncios dinâmicos em podcasts de vídeo, garantindo uma experiência mais fluida.

  • Modelo de Receita de Vídeo Premium: Os ganhos dos criadores serão dimensionados com base no desempenho, ou seja, quanto mais visualizações de assinantes Premium, maior a receita gerada.

O YouTube Premium já adota um modelo semelhante, e é provável que o Spotify siga um caminho parecido, como apontou a especialista Ashley Carman ao compartilhar que a publicidade tem sido um ponto problemático para os assinantes.

  • Hoje, anúncios representam cerca de 11% da duração de um podcast, segundo Gustav Söderström, copresidente do Spotify. Há três meses, esse número era de 8%.

  • O número de podcasts em vídeo na plataforma triplicou no último ano, ultrapassando 300.000 programas ativos.

No total, o Spotify já conta com 250 milhões de usuários que ouviram pelo menos um podcast de vídeo — um marco que consolida o formato como peça-chave da plataforma.

O aumento da escuta e visualização de longo prazo também aumentou a quantidade média de tempo gasto no Spotify. Em 2020, esse número era de 30 horas por mês. Agora, Ek diz que está se aproximando dos 40 anos.

Nos bastidores, a postura do streamer contra anúncios não foi bem aceita pelos executivos de podcast, relatou Carman.

Por outro lado, abriu-se uma oportunidade para YouTubers tradicionais que ainda não têm um negócio de podcast totalmente desenvolvido. Até então, havia uma resistência por parte destes criadores por não existir um modelo de monetização.

O cortejo do Spotify pelos criadores indica como o futuro da mídia é independente e liderado por estas entidades que estão se transformando nos próprios canais.

"À medida que criadores experientes crescem em influência, eles estão aproveitando ao máximo a oportunidade usando a propriedade intelectual (IP) de sua marca para transformar seus canais independentes em instituições de mídia completas; Isso inclui novos formatos de conteúdo, expansão para novas plataformas e novos membros da equipe (escritores, co-apresentadores)" - Harry Salmons, insider

Fun Fact (or not)

Quais plataformas de mídia social são mais populares? O mais recente estudo da Pew Research, divulgado no dia 13, revelou:

➡️ YouTube e Facebook continuam sendo as plataformas online mais amplamente utilizadas.
➡️ Metade dos adultos nos EUA prefere o Instagram.
➡️ Plataformas menores, como TikTok, LinkedIn, X (antigo Twitter) e Snapchat, têm menor alcance, mas ainda atraem nichos significativos.

Por que isso importa?
Esses dados ajudam a entender onde sua audiência está e como melhor direcionar estratégias de conteúdo e marketing.

A partir dos dados demográficos é possível concluir também que: o Facebook é mais velho, o TikTok e o Snapchat atraem os mais jovens e o YouTube é amigo de todo mundo.

A hegemonia do YouTube e seu poder de dialogar com faixas etárias distintas são reconhecidos até mesmo pela Netflix.

Ao distribuir os destaques de sua luta exclusiva Mike Tayson x Jake Paul na plataforma de vídeos, o streamer conseguiu gerar mais 37 milhões de visualizações.

O dado compartilhado por Bengu Atamer reforça o que a fundadora do BuzzMyVideos chama de convergir novas mídias com o YouTube:

"A Netflix pode ser nova no jogo de esportes ao vivo, mas eles estão bem estabelecidos na compreensão da alavancagem que o YouTube oferece como distribuição no topo do funil."

O que move nossa criatividade

🔈 Samir Chaudry sentou-se com Aaron DeBevoise, CEO da Spotter, para debater sobre os desdobramentos da parceria entre a startup que fornece capital, serviços e software para criadores digitais com a Amazon. “É um acéfalo para a Amazon querer se envolver no ecossistema de criadores que existe hoje, mas a pergunta que é tão assustadora até para eles é: 'Por onde você começa?'” 

🎥 Stephen Curry, do Golden State Warriors, colocou definitivamente o Dude Perfect no radar da comunidade da NBA Brasil nos apps sociais. Os trechos do programa gravado com o jogador na Chase Center Arena repercutiram durante o fim de semana entre os principais perfis de criadores brasileiros de basquete. O vídeo em que Curry é desafiado a arremessar bolas de outros esportes foi mais viral

📊 A ByteDance, controladora do TikTok, foi avaliada em US$ 300 bilhões após receber uma oferta de compra, segundo informou o The Wall Street Journal. O valor é quase o dobro da gigante de IA OpenAI, e vale cinco vezes a novata em comércio eletrônico Shein. O Chartr trouxe um gráfico que mostra a velocidade do aumento contínuo do valuation da companhia, a única ao lado da Meta a atingir mais de US$ 100 bilhões entre as gigantes de mídia social

📊 Quais são as marcas adoradas da Gen Z no Brasil? Gustavo Giglio compilou os dados do estudo feito pela Forma Turista em gráficos que mostram a pulverização da preferência de cinco mil jovens com idades entre 16 e 19 anos em bancos e carros

🎥 A Roc Nation regravou a clássica cena de De Volta Para o Futuro para promover a turnê de J Balvin na América da Norte

Recebeu este e-mail por encaminhamento? Inscreva-se aqui para receber diretamente na sua caixa de entrada.