Criatividade, Mídia e Dinheiro: quem está ganhando o jogo

Do crescimento do YouTube à revolução silenciosa do Vibe Marketing

🔥 O que você encontrará hoje:

📺 YouTube toma a dianteira na publicidade com creators — mais da metade das marcas vai investir na plataforma em 2025.
🎨 Vibe Marketing está em alta — designers (e não designers) usam IA para criar campanhas com qualidade de estúdio.
🧩 YouTube caminha para ser o novo rei da mídia — já ameaça ultrapassar a Disney e passa dos US$ 500B em valuation estimado.

O novo rei da mídia

Se o YouTube fosse uma empresa separada da Alphabet, estaria valendo algo entre US$ 475B e US$ 550B. Pra ter noção: isso dá mais ou menos 30% do valor total da Alphabet - e deixa pra trás muitos gigantes de mídia.

Esse agressivo número tão agressivo nasce dos múltiplos de receita de outros pesos-pesados do setor:
• Netflix, por exemplo, vale 10.5x sua receita anual.
• Meta: 8.8x.
• Disney e Fox: por volta de 1.3x.

YouTube, por sua vez, faturou US$ 54.2B só em 2024. Além disso, a plataforma tem um diferencial brutal: ela cresce. E rápido.

📊 Vamos aos highlights:
Segundo maior player de mídia do mundo, atrás apenas da Disney.
Publicidades renderam US$ 36.15B em 2024, com alta de 15% no ano.
YouTube Premium e Music já somam 125M de assinantes, +25M em 12 meses.
YouTube TV se tornou o maior serviço de TV ao vivo dos EUA, com mais de 8 milhões de assinantes - e a projeção é morder 10% do mercado de pay-TV até 2026.

YouTube não está mais só competindo por visualizações. Está virando uma máquina de receita robusta e diversificada, surfando em duas frentes:
1. Assinaturas crescendo forte, o que dá previsibilidade financeira.
2. Publicidade que não para de acelerar, graças à dominância global de audiência.

Se a tendência continuar, o YouTube deve ultrapassar a Disney em receita já em 2025 - e se consolidar não só como a maior plataforma de mídia digital, mas como o novo dono da mídia global.

Pela primeira vez, mais da metade das marcas vão investir em creators no YouTube este ano

O mercado de creator economy está acelerando acima do previsto. Segundo a eMarketer, o investimento em campanhas com influenciadores vai atingir US$ 10.52 bilhões já em 2025 - antecipando uma marca que só era esperada para 2026.

O crescimento foi revisado para cima:
+23.7% em 2024, superando a expectativa anterior de 16%.
Para 2025, a projeção é de +US$ 1.37B adicionais, impulsionando o total para mais de US$ 10.5B.

E em volume ($) quem lidera a preferência das marcas é o YouTube:
• YouTube: US$ 3.45B
• Instagram: US$ 3.17B
• TikTok: US$ 1.19B

Pela primeira vez, mais da metade dos anunciantes nos EUA vão investir em criadores de conteúdo no YouTube. Um sinal claro de consolidação da plataforma como destino prioritário para parcerias de influência.

O que está por trás dessa virada

  1. Incerteza regulatória do TikTok. A ameaça de banimento nos EUA segue viva, e marcas estão evitando depender de uma plataforma que pode sair do ar.

  2. Busca por relações mais estáveis. Marcas e creators estão priorizando contratos de médio e longo prazo, favorecendo ecossistemas como o YouTube, que oferecem alcance, previsibilidade e longevidade de conteúdo.

  3. Criadores buscando diversificação. Com o risco regulatório no ar, criadores estão expandindo suas presenças para garantir controle sobre suas audiências e monetização. O YouTube tem sido uma escolha natural.

O que esperar do mercado

Mesmo com a pressão sobre o TikTok, o mercado como um todo segue em expansão: • Crescimento projetado de ~17% nas três grandes plataformas em 2025.
• Expectativa de +15.7% no investimento em marketing de influência até 2026.

Em outras palavras: as marcas estão dobrando a aposta. O cenário ainda é incerto para algumas plataformas, mas o movimento é claro — creator marketing está se tornando peça central na estratégia de mídia, com o YouTube na linha de frente.

Vibe Marketing: a criatividade está mais perto do prompt do que do Photoshop

A OpenAI acendeu o pavio. O lançamento da geração e edição de imagens no GPT-4o criou uma nova dinâmica: a criatividade não está mais presa às mãos dos designers. 

Agora, qualquer pessoa com ideia na cabeça e meia dúzia de palavras bem escolhidas pode criar assets profissionais.

Chamaram de Vibe Marketing. E a comparação faz sentido. Depois do Vibe Coding -onde gente sem background técnico começou a gerar código com IA - agora é a vez da criação visual passar pela mesma disrupção.

O impacto vai além do buzz:
Os filtros ficaram mais fáceis. Esquece código customizado para Instagram ou TikTok - agora, é prompt.
Ads automatizados. Criação de peças para campanhas começa a sair da linha de produção quase sozinha.
Memes, HQs, apresentações e até sites inteiros: o que era tarefa de time virou tarefa de indivíduo.
Filmes: produção barateando tanto que deve aumentar o volume de lançamentos.

No fim do dia, a disputa deixa de ser técnica. Quem leva vantagem daqui pra frente é quem tiver o olhar criativo mais afiado, não quem souber mexer na ferramenta.

Enquanto isso, a OpenAI faz seu movimento corporativo:
• Receita projetada de US$ 12.7B este ano.
• Rodada de US$ 40B na mesa com a Softbank.
• Avaliação em torno de US$ 300B.

Um timing perfeito, considerando que metade do dinheiro de startups early-stage ainda vai para marketing — e a indústria global movimenta cerca de US$ 250B por ano.

A provocação que fica: se a barreira técnica desmoronou, o que separa seu time criativo dos competidores, no fim das contas?

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