A vez da propriedade digital

Como criadores estão tomando o controle de sua audiência e enfrentando os desafios das plataformas sociais

Para onde estamos nos movendo: o que você encontrará hoje

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O movimento dos criadores para as plataformas próprias

Para Toni Cowan-Brown, “plataformas de mídia social são como terras alugadas.” A visão da comentarista de Fórmula 1, cultura da internet e política, reflete uma mudança fundamental na economia dos criadores: a necessidade de investir em espaços próprios e garantir independência.

No entendimento de Cowan-Brown e outros criadores, as mídias sociais são essenciais para visibilidade, mas dependê-las exclusivamente coloca em risco sua sustentabilidade, uma lição reforçada pelos recentes desafios regulatórios enfrentados por plataformas como o TikTok. 

A próxima fronteira dos criadores é assumir o controle da audiência e do conteúdo, priorizando ferramentas que permitam propriedade real.

Pontos-chave sobre a transição dos criadores:

  • Propriedade versus visibilidade: As redes sociais oferecem alcance instantâneo, mas criadores percebem cada vez mais a necessidade de construir canais próprios, como newsletters e sites. Cowan-Brown, por exemplo, revitalizou sua newsletter no Substack como uma alternativa mais segura e controlada

  • Ferramentas para independência: Plataformas como Substack, Beehiiv e Patreon permitem que criadores mantenham controle sobre suas produções e audiência, eliminando intermediários. A acessibilidade dessas ferramentas está promovendo maior diversidade na criação de conteúdo

  • O impacto das políticas de plataforma: Eventos como o banimento do TikTok nos EUA destacaram como as plataformas podem mudar rapidamente regras, acesso e alcance, deixando criadores vulneráveis e dependentes de decisões externas

  • Incentivos das redes sociais: Em resposta às incertezas, gigantes como Meta e Instagram oferecem bônus generosos para criadores que publiquem conteúdo exclusivo. No entanto, essas iniciativas reforçam a lógica do “terreno alugado”, mantendo o controle nas mãos das plataformas

  • Uma abordagem híbrida: Criadores começam a equilibrar sua presença em redes sociais com investimentos em espaços próprios. Essa estratégia garante o alcance necessário enquanto promove independência e sustentabilidade a longo prazo

O futuro é sobre possuir: A economia dos criadores está em transformação, impulsionada pela busca por controle e sustentabilidade. O desafio é equilibrar a visibilidade das redes sociais com a construção de espaços que garantam autonomia sobre conteúdo e audiência. Como Cowan-Brown destaca, o futuro dos criadores será moldado por aqueles que souberem não apenas criar, mas também possuir o que produzem.

DeepSeek redefine a corrida da IA e provoca pânico no mercado global

A startup chinesa DeepSeek abalou o mercado global de tecnologia ao apresentar uma revolução na inteligência artificial (IA). Desenvolvida com um orçamento de apenas US$ 6 milhões, sua plataforma R1 alcançou desempenho comparável aos modelos mais avançados da OpenAI e da Anthropic, conquistando o topo da App Store em poucos dias. Esse avanço desafiador gerou uma queda nas ações de tecnologia e colocou Wall Street em alerta.

Impactos no mercado:

  • As ações da Nvidia caíram quase 12% no pré-mercado, representando uma perda de mais de US$ 400 bilhões em valor de mercado

  • Gigantes como a Meta, que anunciou investimentos de até US$ 65 bilhões em IA, enfrentam incertezas sobre a eficácia de suas estratégias

  • O modelo de "raciocínio" do DeepSeek, que é eficiente em codificação e matemática, comprova que avanços rápidos podem ser alcançados com menos recursos

O que está em jogo:

  • A DeepSeek demonstra que grandes orçamentos não são essenciais para inovações disruptivas, gerando questionamentos sobre o modelo de negócios de gigantes como a Nvidia

  • A estratégia dos EUA de restringir tecnologia de ponta à China pode estar acelerando os avanços dos rivais, ao invés de contê-los

  • Os modelos de código aberto da startup podem mudar a dinâmica do mercado, promovendo acessibilidade e colaboração global

A ascensão da DeepSeek é um marco que desafia o domínio do Vale do Silício e redefine o futuro da IA. Com avanços feitos a um custo mínimo, a startup prova que inovação e eficiência podem superar os investimentos bilionários, redesenhando as prioridades de um mercado em constante evolução.

TikTok ainda lidera o tempo de tela no formato curto

O TikTok mantém sua posição dominante no segmento de vídeos de formato curto, superando amplamente seus concorrentes em tempo de visualização. Um relatório recente da Sensor Tower, cobrindo os últimos 12 meses, revela que 55% do tempo que os usuários passam no aplicativo é dedicado a assistir a vídeos curtos. Essa porcentagem é significativamente maior do que a de outras plataformas, como Instagram (37%) e YouTube (26%).

Comparativo com os concorrentes:

  • Facebook: 21,5% do tempo em vídeos curtos

  • X (antigo Twitter): Apenas 10,1% do tempo dedicado a vídeos curtos

  • Snapchat: 9,6%, mesmo após lançar um programa de monetização para criadores

Outras plataformas têm seus pontos fortes em formatos diferentes. Usuários do Instagram e Facebook passam a maior parte do tempo nos feeds principais, enquanto no Snapchat predominam as mensagens sociais. Já no YouTube, os vídeos longos continuam a ser o formato preferido.

O sucesso do TikTok pode ser explicado pelo foco exclusivo em conteúdo curto desde sua criação, além do design eficiente de seu algoritmo, que estimula os usuários a permanecerem rolando a tela. A crescente adesão da Geração Z ao comportamento de "rolagem infinita" reforça essa posição.

No entanto, o TikTok enfrenta um desafio: seu recente foco no comércio eletrônico, por meio do TikTok Shop, pode alterar o equilíbrio entre formatos e engajamento. Resta saber se a plataforma conseguirá manter sua liderança em vídeos curtos enquanto expande suas ambições comerciais.

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