O bote para a mídia social

Para onde estamos nos movendo: o que você encontrará hoje

🧐 FreeOurFeeds projeta mídia social como bem público e manda recado para Zuckerberg e Musk

👀 Banimento do TikTok: Meta e Google se preparam para liderar mercado publicitário

🇧🇷 Com Brasil no topo, Kings League mostra por que formato é feito para uma geração digital que quer mais do que só torcer

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Da centralização à liberdade: o que o FreeOurFeeds propõe

Um grupo de antigos usuários do Twitter lançou o projeto FreeOurFeeds, com o objetivo de transformar a mídia social em um bem público, livre de incentivos lucrativos e do controle de bilionários. A iniciativa, apoiada por nomes como Mark Ruffalo e Cory Doctorow, planeja desenvolver um ecossistema descentralizado com base no AT Protocol, garantindo maior controle dos usuários sobre seus dados e algoritmos.

Principais objetivos do FreeOurFeeds:

• Arrecadar US$ 30 milhões em três anos para construir uma fundação sem fins lucrativos

• Criar infraestrutura independente para o Bluesky e outros aplicativos baseados no AT Protocol

• Promover um ambiente digital focado em criatividade, bem-estar comunitário e liberdade de expressão

Os idealizadores buscam combater a crescente centralização das redes sociais, dominadas por empresas como Meta e X, que priorizam lucro sobre experiência do usuário. Segundo o tecnólogo Robin Berjon, é preciso criar uma infraestrutura digital que beneficie todos, semelhante a espaços públicos nas cidades.

A iniciativa quer transformar o Bluesky em um ecossistema interoperável de aplicativos sociais, eliminando a dependência de decisões corporativas. Para isso, estão incentivando doações e chamando a atenção para a urgência de alternativas à centralização, especialmente com o apoio de parceiros como a Development Gateway.

Os desafios, no entanto, são grandes. Além de levantar os fundos necessários, o projeto precisará convencer os usuários a abandonar megaplataformas como Meta e X, cujos efeitos de rede e histórico pessoal são difíceis de substituir.

Apesar dos obstáculos, o FreeOurFeeds vislumbra uma internet mais transparente, democrática e centrada no usuário. Eli Pariser, um dos líderes do projeto, resume:

“O que é emocionante aqui é a possibilidade de criar uma mídia social controlada pelos usuários, não pelos bilionários.”

Exclusão do TikTok fortalece Meta e Google, e abre disputa por novos donos

Meta e Google estão posicionados como os maiores beneficiários de uma possível proibição do TikTok nos Estados Unidos, segundo análise do eMarketer. Caso o aplicativo seja banido, mais da metade dos investimentos publicitários que hoje são alocados no TikTok devem migrar para plataformas como Instagram, Facebook e YouTube, consolidando ainda mais o domínio dessas gigantes no mercado de anúncios digitais.

A seguir, veja os detalhes da redistribuição publicitária e os possíveis compradores caso o TikTok seja colocado à venda:

Impacto publicitário do banimento do TikTok:

• O Instagram e o Facebook, propriedades da Meta, devem captar 22% e 17,1%, respectivamente, dos gastos publicitários realocados

• O YouTube, do Google, receberia cerca de 10,7% desses investimentos

• Outras plataformas, como Snapchat, LinkedIn, Pinterest e Reddit, dividirão aproximadamente 18,3% dos anúncios deslocados

• Empresas de mídia digital e TV conectada também devem capturar 30% dos investimentos publicitários, indicando um impacto mais amplo no ecossistema de anúncios

Meta e Google já se prepararam para esse cenário:

• A Meta investiu fortemente no Reels, que hoje representa mais de 50% do tempo dos usuários no Instagram

• O YouTube Shorts, do Google, já atinge mais de 2 bilhões de usuários mensais conectados, consolidando-se como alternativa viável para anunciantes

Possíveis compradores do TikTok:

• Elon Musk (X): Autoridades chinesas avaliam a possibilidade de vender o TikTok a Musk, caso o banimento seja inevitável. Ele teria apelo político e financeiro para concretizar a aquisição

• Project Liberty: Frank McCourt e Kevin O’Leary apresentaram uma oferta de US$ 20 bilhões pelas operações americanas do TikTok, com a proposta de excluir o algoritmo do negócio

• Microsoft: Apesar de um acordo frustrado em 2021, a empresa ainda é considerada um potencial comprador pela força financeira e histórico de interesse no segmento

• Bobby Kotick (ex-Activision): Está em busca de investidores, como Sam Altman, para financiar uma eventual oferta pelo TikTok

• Walmart: O varejista continua interessado após conversas anteriores com a ByteDance em 2020

Por que isso importa: O TikTok tem pressionado o domínio de Meta e Google no mercado de anúncios digitais, mas seu banimento pode reverter essa dinâmica e fortalecer ainda mais as gigantes. Enquanto isso, o futuro do aplicativo dependerá das decisões judiciais e das estratégias da ByteDance para contornar a proibição.

Kings League nos mostra que o metaverso chegou ao futebol

O Brasil sagrou-se campeão da primeira Copa das Nações da Kings League, domingo, ao vencer a Colômbia no estádio da Juventus, em Turim. O jogo, veiculado gratuitamente em plataformas como CazéTV e o canal do Gaules no YouTube, marcou um pico de 3,5 milhões de dispositivos conectados simultaneamente, e levou 40.153 espectadores in loco.

Transmitida ao vivo no Twitch e no YouTube, a Kings League vai além de um campeonato esportivo. É uma experiência interativa, onde os fãs não apenas assistem, mas participam ativamente.

Torcedores votam em regras, interagem em tempo real e acompanham as decisões como se estivessem dentro do campo. É um formato feito para uma geração digital que quer mais do que só torcer – quer fazer parte do jogo.

Além disso, cada time tem um “presidente” – influenciadores e celebridades que são a cara das equipes no mundo digital. Eles conectam milhões de seguidores ao campeonato, funcionando como os avatares das equipes em um ambiente online.

E tem as famosas “cartas de poder”, que transformam as partidas em algo próximo de um videogame: um pênalti extra, uma jogada estratégica... tudo está no pacote. Isso deixa os jogos mais dinâmicos, imprevisíveis e perfeitos para um público que valoriza inovação.

No final das contas, o metaverso é isso: pessoas interagindo em tempo real, criando experiências juntas, sem a necessidade de gráficos 3D ou óculos VR. E a Kings League mistura esporte e entretenimento de um jeito que prende a atenção e, talvez, nos mostra o caminho para o futuro do futebol.

Dude Perfect transforma nova sede em centro de experiências no Texas

Famoso por seus desafios esportivos e truques criativos, o grupo Dude Perfect inaugurou uma nova sede em Frisco, Texas, projetada para ser mais que um espaço de trabalho: um centro de interação com fãs e criação de conteúdo. O anúncio foi feito em um vídeo que contou com a participação de nomes como Tom Brady, CeeDee Lamb e Bryson DeChambeau.

A nova instalação impressiona:

• Uma parede com aros de basquete móveis para truques inéditos

• O "Dude Perfect Putting Course", campo de minigolfe apresentado por Bryson DeChambeau

• Um campo de futebol de 45 jardas, exibido com ajuda de CeeDee Lamb, e um truque especial de Tom Brady

Outras atrações incluem uma quadra de pickleball, simulador de golfe, academia e até uma sala secreta de doces. O local ainda conta com um amplo espaço de produção e escritório, reforçando o compromisso do grupo com a criação de conteúdo.

Cory Cotton, cofundador do Dude Perfect, revelou planos de expandir ainda mais, utilizando um armazém adjacente para criar uma loja com mercadorias exclusivas para visitantes.

Com essa inauguração, o Dude Perfect consolida sua evolução de criadores de vídeos para uma marca global, abrangendo produtos, eventos ao vivo e colaborações com grandes nomes do esporte e entretenimento.

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